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Norbert Lossau, Presidente da COAR: “O sucesso da iniciativa OAR da RedCLARA seria um sucesso para o movimento internacional de repositórios OA” PDF Imprimir E-mail
Escrito por María José López Pourailly   
Seg, 09 de Janeiro de 2012 00:00

Norbert LossauLançado em outubro de 2009, a Confederação de Repositórios de Acesso Livre (COAR) está unindo 59 instituições em 23 países da Europa, América Latina e América do Norte.  Sua missão é melhorar a visibilidade global dos resultados das pesquisas por meio de redes globais de Repositórios de Acesso Livre.

Na missão da COAR é fortemente compartilhada pela RedCLARA, que não é apenas membro da COAR, mas também está promovendo a criação da OAR na América Latina por meio do gerenciamento do projeto financiado pelo BID “Estratégia Regional e Quadro de Interoperabilidade e Gerenciamento para uma Rede Federada Latino-Americana de Repositórios Institucionais de Documentação Cientifica”, apoiando a sólida comunidade CoLaBoRa e participando de novas iniciativas com a COAR. Para saber mais sobre a COAR e compreender realmente a importância da OAR, falamos com o Prof. Norbert Lossau, Presidente da entidade e Diretor da Biblioteca Estadual e Universitária de Gotinga, Alemanha.

A COAR promove a interoperabilidade de infraestrutura e um armazenamento global conjunto de repositórios de Acceso Livre para permitir e apoiar a reutilização de dados pelos fornecedores de serviços e portais. Atualmente, a COAR tem três grupos de trabalho, cada um com seu próprio conjunto de responsabilidades, objetivos e atividades relacionadas. A COAR aponta para o aumento da visibilidade dos resultados das pesquisas, a preparação do caminho para a interoperabilidade, a promoção da troca de conhecimentos sobre problemáticas de repositórios e o fortalecimento da implementação internacional do acesso livre.

Provavelmente a melhor maneira de descrever o que a COAR está tentando fazer é dizer que estão colocando todos os esforços para garantir que sejam compartilhadas com sucesso as pesquisas em nível mundial na melhor forma possível, colhendo esforços regionais e nacionais em todo o mundo. E quando se trata de regiões, o Presidente da COAR tem uma visão positiva do que está acontecendo com a América Latina: “Acho que a colaboração com a América Latina é um dos desenvolvimentos mais promissores para facilitar a construção de infraestruturas globais de pesquisa, baseada no Acesso Livre e os repositórios digitais”. Essa visão foi compartilhada conosco no dia que pedimos a entrevista que agora convidamos vocês para começarem a ler:

No contexto da Sociedade da Informação quase todos os dias nasce um novo conceito ou forma de produzir conteúdo (às vezes conhecimentos). É difícil lidar com a avalanche de informação e, é claro, o resultado é a desinformação. Neste particular cenário e do seu ponto de vista, como o senhor explicaria o que são os Repositórios de Acesso Livre e para o quê eles servem às pessoas que não são especialistas no assunto?

Antes que a Internet fosse criada, tínhamos bibliotecas, museus e arquivos para colecionar, estruturar, tornar acessíveis (por meio de catálogos) e preservar os recursos de informação e conhecimento. No mundo das bibliotecas tínhamos também empréstimos bibliotecários internacionais para proporcionar livros e outros materiais de biblioteca de um lugar para o outro. Fora deste cosmos de fornecedores de infraestrutura tradicional, tínhamos inúmeras fontes de informação (pesquisas sociológicas, dados capturados a partir de instrumentos ou em laboratórios, áudio, filme, etc.) frequentemente hospedados pelas mesmas instituições. A rede de redes mundial e a digitalização de todos os tipos de fontes de informação e conhecimento têm proporcionado a plataforma e o potencial para vincular e colocar em rede toda esta informação, eliminando as barreiras entre provedores de conteúdo e bancos de dados. Os repositórios de Acesso Livre são as bibliotecas do mundo online, assegurando acesso livre e no longo prazo para qualquer tipo de fonte de informação.

Qual seria para o senhor a melhor forma possível de compartilhamento das pesquisas em nível mundial?

Um sistema global de repositórios de Acesso Livre cumprindo os mesmos protocolos e estando em conformidade com padrões de dados e técnicos, que permitam os fornecedores de serviço construir descoberta, filtração, criação de perfis, mineração de dados, visualização e outros múltiplos serviços sobre estes dados. Da perspectiva do usuário final, aqueles serviços ofereceriam serviço ininterrupto para um banco global virtual de conhecimentos que pode ser (re) utilizada e melhorada a partir de uma boa prática científica (por ex. dando crédito para os produtores de conteúdo).

Por que a interoperabilidade é tão importante?

Sem tecnologias, protocolos e interfaces interoperáveis não poderíamos utilizar a rede de dados em todo o mundo. Seu e-mail seria rejeitado quando você manda para um colega em outro país e a comunicação ficaria muito irregular. Tenta acessar todos os artigos de pesquisa em uma disciplina ou todas as coleções digitalizadas da região latino-americana em apenas um passo. Você não conseguiria no ambiente atual. A COAR quer fazer com que o acesso e (re) utilização das fontes de informação seja tão fácil como se conectar à rede de dados, independentemente da localização física. Em nosso artigo, recentemente publicado, “A justificativa da Interoperabilidade para Repositórios de Acesso Livre, descrevemos por que a interoperabilidade é tão importante e como podemos consegui-la, seja no nível de sistemas, dados, semântica ou políticas (ver: http://www.coar-repositories.org/files/COAR_Interoperability_Briefing.pdf, Editores: Eloy Rodrigues, Universidade do Minho, Portugal e Presidente do Grupo de Trabalho COAR “Interoperabilidade de Repositórios” e Abby Clobridge, Clobridge Consulting, Estados Unidos).

A COAR é uma associação muito jovem. O senhor poderia, por favor, dizer como nasceu e quais são suas necessidades fundamentais que as pessoas por trás de sua criação queriam abordam quando a formaram?

A idéia de criar a COAR nasceu durante o projeto europeu DRIVER (Visão de Infraestrutura de Repositórios Digitais para a Europa). O DRIVER teve muito sucesso na construção de uma comunidade europeia de práticas de repositórios e uma rede virtual de repositórios. Seus lineamentos tinham sido traduzidos para o espanhol, português, tcheco e japonês. Alguns sócios do consórcio DRIVER sentiam que a comunidade de repositórios de acesso livre perderia seriamente seu ímpeto caso o financiamento do projeto acabasse. Esta preocupação era compartilhada por mais e mais instituições, também fora da Europa (ou seja, no Japão, na China, na América Latina, no Canadá, nos Estados Unidos) e levou à fundação da COAR, uma associação jurídica sem fins lucrativos muito leve em termos organizacionais, conforme a legislação da Alemanha. Os objetivos iniciais, que ainda são válidos, tem sido colocar pressão para os repositórios, suas redes e e-Infraestrutura baseadas em repositórios nacionais e internacionais, o desenvolvimento e apoio de padrões interoperáveis para a agregação nacional de conteúdos de pesquisa em repositórios de acesso livre (OA), apoio e coordenação de esforços colaborativos globais destinados a dados de acesso livre de alta qualidade e sistemas interoperáveis, ter um ponto de referência para os esforços de padronização de repositórios, a plataforma da comunidade de repositórios, e uma sede para discussões e reuniões para trabalhar pela racionalização dos desenvolvimentos de repositórios de acesso livre, a promoção de uma taxa aumentada de depósito auto-arquivado com tão pouca carga quanto possível sobre o pesquisador e advogar pela formulação consistente de políticas sobre desenvolvimento de repositórios institucionais.

Quais são as sinergias que o senhor pessoalmente gostaria de ver funcionando entre a COAR e as iniciativas OAR da RedCLARA?

A rede de dados mantida pela RedCLARA é, assim como a rede de dados europeia da GÉANT, útil somente quando estão conectadas e bits e bytes podem ser enviados sem barreiras. A missão de criar uma rede global e interoperável de Repositórios de Acesso Livre, onde os serviços podem ser construídos sobre eles, só pode ser atingida em conjunto. A expertise pode ser trocada entre profissionais em assuntos muito concretos como “Como é que eu devo implementar meu repositório para que ele esteja internacionalmente em ordem”, “Quais são as formas de sucesso para abordar os pesquisadores, financiadores, ministros”, “Existem formas de modificar os acordos de licença com as editoras”, “Como ligaremos publicações com dados de pesquisa”. O sucesso da iniciativa OAR da RedCLARA seria também um sucesso para o movimento internacional de repositórios (OA).

Nas suas próprias palavras, por que a América Latina precisa de um OAR?

Os países da América Latina colaboram em muitas áreas, incluindo economia, cultura, ensino superior e, é claro, a RedCLARA, para proporcionar uma rede de dados ininterrupta. E vocês compartilham o mesmo idioma, o espanhol, que tem uma relação muito próxima com o português do Brasil (“Portunhol”). Além de ter um idioma bastante homogêneo da região da América Latina, existem bastantes semelhanças com a região europeia. Isto cria muitas oportunidades para as sinergias caso os países de uma região trabalharem juntos: você pode se candidatar em conjunto para financiamento, compartilhar trabalho, por exemplo, no desenvolvimento de materiais de aperfeiçoamento, trocar melhores práticas, construir massa crítica de conteúdos de pesquisa (em particular, comparado com outras regiões), conseguir mais influência quando abordadas outras partes interessadas (como editoras). E existe outro motivo muito orientado à pesquisa para criar redes entre países: porque muitos nos nossos pesquisadores já trabalham em comunidades além das fronteiras, e sua expectativa é trabalhar com uma infraestrutura regional e internacional.

Por que é tão importante promover a colaboração e as sinergias entre a COAR e uma OAR da América Latina?

Ver acima meu voto dedicado para uma infraestrutura internacional de repositórios OA. Como poderia funcionar isto na América Latina? E ao mesmo tempo, como poderia funcionar a comunidade e rede da América Latina sem o resto do mundo? As comunidades globais precisam de um backbone organizacional conjunto que apóie a colaboração sistemática através de todas as regiões. Este é o papel onde vejo a responsabilidade (internacional) da COAR. Mas a organização internacional precisa construir e se apoiar em atores dos países e regiões que estejam enraizados em sua própria cultura, sistema de pesquisa e infraestrutura, jurisdição política y legislativa, ambientes econômicos. E, é claro, precisam traduzir para os seus próprios idiomas.

Por fim, quando o senhor nota que tudo o que está fazendo na COAR (bem como o que fazemos na RedCLARA) é trabalhar e colaborar para gerar novos conhecimentos e compartilhar esses conhecimentos, qual o peso específico que o senhor atribui ao casamento entre as palavras “conhecimento” e “compartilhar”?

O conhecimento e o compartilhamento estão inseparavelmente conectados. “Se eu vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”, é uma citação de Isaac Newton (1676) que tem sido usada como lema pelo piloto de Acesso Livre da Comissão Europeia (2008). Compartilhar conhecimentos abertamente pode ser competitivo se comparado com os ciclos fechados de produção de conhecimentos, como demonstrado pela economista Heidi Williams do MIT no seu artigo “Direitos de propriedade intelectual e inovação: Evidência a partir do genoma humano” (2010).  Com relação ao beneficio para nossa sociedade, o Vice-Presidente da Comissão Europeia, Neelie Kroes, Comissária para a Agenda Digital na Europa, aponta: “A informação cientifica tem o poder de transformar nossas vidas para melhor – é valiosa demais como para ser fechada. Além disso, cada cidadão da EU tem o direito de acessar e se beneficiar do conhecimento produzido utilizando fundos públicos”. (Gante, evento de lançamento de OpenAIRE, 2 de dezembro de 2010).

 

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