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Alberto Pérez, RedIRIS: "Os governos não podem ficar à margen do apoio da Internet avançada" PDF Imprimir E-mail
Escrito por Ixchel Pérez   
Seg, 30 de Janeiro de 2012 00:00

Alberto Pérez, RedIRISDe acordo com Alberto Pérez, subdiretor de RedIris - rede nacional de ensino e pesquisa (RNIE) da Espanha -, é tempo tempo das redes nacionais da América Central pedirem apoio aos governos.  A busca de um modelo sustentável, diz ele, passa por uma mudança de paradigma para que o financiamento não seja apenas responsabilidade das universidades.

O inegável progresso em termos de Internet avançada na América Central não é resultado de um compromisso dos governos, mas de trabalho de alguns pioneiros e das universidades que aderiram ao esforço, disse Alberto Pérez, subdiretor da rede española RedIRIS, que visitou El Salvador (2011).

A criação das Redes Nacionais de Educação e Pesquisa (RNIE) na América Latina, apoiadas pela infraestrutura de redes avançadas,  também foi resultado do trabalho e apoio de RedCLARA, impulsionada pelos projetos ALICE (de junho de 2003 a março de 2008) e ALICE2 (América Latina Interconectada com Europa; de dezembro de 2008 a setembro de 2012), financiados pela Comissão Europeia.

Com a finalização de ALICE2, que é integrado por RedIRIS, Perez destacou que as RNEIs devem se preparar para tornar sutentáveis no futuro as aquisições dos últimos anos; segundo sua visão, essa sustentabilidade passa por buscar novas formas de financiamento que superem o mero aporte das universidades.

As redes centro-americanas têm contado com boa infraestrutura e pouco recurso humano durante todos esses anos. Quais seriam os passos para seu fortelecimento?
É essencial que esta seja uma aposta do Estado. Quase todos os países do mundo estão apostando em modelos baseados na sociedade da informação, na economia do conhecimento; estão sendo feitos muitos planos nacionais de  banda larga como fator fundamental para o desenvolvimento e os governos precisam se conscientizar de que, para gerar mais conhecimento na pesquisa acadêmica e educacional, é essencial trabalhar de forma remota com os melhores meios disponíveis.

Há conteúdos educacionais em outros países ou em servidores que estão longe, que se pode acessar remotamente; há instrumental científico muito valioso que algumas instituições não têm, mas podem ter acesso por meio de de outras. Não é necessário pesquisar apenas com quem se tem ao seu lado, mas com quem mais sabe do tema, podendo este estar em outro lugar.  Há que se tentar um ambiente no qual seja possível trabalhar com quem está do outro lado do mundo e com quem está ao nosso lado. As ferramentas TIC representam fatores fundamentais para reduzir distâncias e criar pólos de conhecimento.

Creio que as redes aqui têm que tentar passar a seguinte mensagem: Nós mantivemos viva a chama, temos feito isso com muito esforço, mas na verdade em um mundo globalizado e competitivo não podemos prestar um serviço adequado com poucos recursos.

É hora de pedir apoio para os EUA?
Eu acho que é hora de demonstrar todo o esforço que tem sido feito e solicitar aos Estados ajuda para um salto. Cada um terá que encontrar o modelo mais adequado para sua rede, definir quais as instituições que podem ou não se conectar a essa rede, definir se o financiamento é centralizado, do governo, ou distribuído entre governos e instituições que se conectam. Isto depende de políticas específicas de cada país. Mas é muito difícil avançar se não houver, neste momento, apoio.

Para se conseguir apoio, é necessário dar mais visibilidade aos benefícios?
É necessário dar visibilidade a todo o trabalho realizado em conjunto com muitas partes: os governos têm apoiado as redes acadêmicas; a Comissão Europeia (CE), que financiou o projeto atual  ALICE2 e o anterior,  ALICE, sob o qual foi criada RedCLARA, que por sua vez é a razão pela qual muitos países têm criado redes. Mas chegou a hora de ver a sustentabilidade e a CE vem diminuino o valor da sua contribuição e será o momento para os países verem o que está acontecendo no seu ambiente. Todos os países avançados estão comprometidos com essa tecnologia para melhorar a qualidade da educação e da ciência e cada país deve decidir o que fazer para não ficar para trás.

Inevitavelmente, eles também devem fazer sua parte e encontrar os mecanismos mais eficientes para fazê-lo antes que o esforço realizado se perca.  

Até agora a estratégia tem sido atrair usuários, mostrar os benefícios para as universidades?
Sim, mas é necessário vender o assunto  para os responsáveis econômicos. É bom que a base peça a eles, mas é necessário dizer aos decisores econômicos que não apenas fornecemos a rede física, mas as ferramentas colaborativas. Oferecemos uma infraestrutura onde as pessoas colaboram entre si.

A estratégia é estabelecer um modelo sustentável para depois vendê-lo.

Então é necessário repensar o modelo?
Sim, o modelo de financiamento e de serviços. Isso significa pensar como conseguir recursos, dedicar tempo a reflexão, pedir orçamentos e ver alternativas, formalizar propostas em documentos… É necessário demonstrar credibilidade para que (os governos) liberem recursos, é muito difícil dizer “envolva-se com isto, comprometa-se com isto” sobre uma base confusa; necesitamos ter documentos, estatísticas, comparações que tornem o trabalho mais fácil e demonstrem a situação claramente, que seja sustentável e bem planejado; e com isso estimulem os governos a comprometre-se e financiar parte da rede.

Mas tampouco podemos nos conformar com um governo que não apoie a rede, isso parece colocar as coisas em um nível tão baixo que provoca o relaxamento. Se você diz ao governo "não é necessário pagar nada, pagam as universidades; não é necessário dar dinheiro extra para as universidades; quando estas deixam de pagar, o governo não as ajuda, nem faz nada; apenas pedimos que as apoie”….Temos que derrubar completamente esse paradigma. Eles já enxergam a rede como algo barato, que já foi comprado, que os mobiliza pouco; é necessário fazer-lhes perceber o peso da rede e dar-lhes a ideia de que essa rede é um patrimônio do país, não é tarefa de pioneiros. E que se esta faltar no país será por culpa deles. A rede poderia reduzir custos e oferecer melhores serviços ao país. Por isso, é necessário apostar nela.”   

Mas, para se aproximar do governo, é necessário fortalecer as redes com recursos e pessoal?
Claro, porque uma única pessoa não pode fazer esse esforço. Eu acho que é muito mais útil dedicar recursos para as melhores práticas ou documentos padrão, com partes comuns, do que comprar um roteador ou adquirir banda larga, que pode ser "pão para hoje, fome de amanhã", se não houver um modelo sustentável. Será instalado, mas depois, se não houver pagamento, será desconectado. Por isso, eu acredito que deve haver uma mudança de paradigma e vir de cima. Os governos não podem ficar à margem disto.

Qual é a importância dos esforços dos países da América Central estarem unificados?
É essencial, porque, no setor das comunicações, a concentração, globalização e economia de escala são muito importantes. A capacidade de negociação que se conquista coletivamente, cooperando, pode permitir a obtenção de serviços especializados -  que a um cliente muito pequeno não são oferecidos – ou preços menores. É possível conseguir serviços que se complementam. Por exemplo, no mundo das redes, é muito importante fechar anéis para conseguir redundância, de tal forma que, se o serviço for interrompido em uma parte, o tráfego segue por outro camino. Ter uma dimensão maior conta na hora de conseguir melhores condições de serviço e de preço. Aqui os países são relativamente pequenos, com poucos pesquisadores. Seria mais interesante que houvesse serviços comuns, acessíveis por rede, em vez de ter muitos serviços pequenos dispersos.

Como e de que forma RedIRIS apoia as redes da América Central?
Uma coisa é clara e tem um efeito positivo: se amanhã um pesquisador espanhol descobre que quem pode contribuir com sua pesquisa está em outra parte do mundo, como América Central ou Ásia, a pesquisa exigirá que esses países também tenham redes e que essa comunicação bilateral seja fluida e pelos melhores meios. A ciência e os estudos estão distribuídos globalmente e é um esforço oferecer comunicação com europeus e com todos os lugares onde haja pesquisadores.  Ajudar essas redes, como parte de uma política de desenvolvimento, significa também ajudar a nós mesmos a ter melhores ferramentas para aproveitar o que esses países podem nos oferecer.
 
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