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Fernando Liello, Coordenador do Projeto ELLA "A América Latina precisa da nova conexão submarina à Europa, pois não pode depender apenas da conectividade à América do Norte para seu desenvolvimento" PDF Imprimir E-mail
Escrito por María José López Pourailly   
Seg, 27 de Fevereiro de 2012 00:00
ELLA (Europe Link with Latin America – Ligação da Europa com a América Latina) é um estudo de viabilidade da integração da América Latina (AL) e a Europa (UE) por meio de um cabo submarino transatlântico. Seu objetivo é examinar a viabilidade de melhorar a conectividade atual da rede entra a Europa e a América Latina por meio da criação de uma nova ligação direta através do Oceano Atlântico. Esse é justamente o assunto desta conversação com Fernando Liello, o líder do estudo.

 

Fernando Liello

A falta de concorrência entre fornecedores tornou muito caras as comunicações entre a UE e a AL. O ELLA busca promover uma maior concorrência entre os fornecedores para reduzir o custo das conexões e conseguir a criação de uma nova ligação submarina direta entre a UE e a AL. Após quase um ano desde o início do ELLA, como tem acontecido essa aproximação com os fornecedores e quais tem sido os resultados?

Os fornecedores – pelo menos um grande número deles – estão muito interessados no projeto. Existe um amplo reconhecimento de que a ideia de implantar um novo cabo entre a América Latina e a União Europeia é tecnicamente viável e economicamente atraente. Se há um problema é que existe um bom número de diferentes iniciativas concorrendo.

O senhor diria que a concorrência entre eles tem sido impulsionada pelo ELLA ou o estudo enfrenta um cenário diferente daquele que era esperado quando foi apresentada a proposta para o FP7?

Mais do que promover a concorrência direta, o ELLA está tornando visível o paradigma dos “consórcios fechados, que tem dominado o cenário da comunicação transatlântica, atingiu seu limite. Os fornecedores se sentem cada vez mais atraídos pela ideia do “acesso aberto” às instalações transatlânticas. Neste sentido, eu diria que o ELLA tem ajudado a dar um grande passo em frente para a livre concorrência no que diz respeito aos serviços de conectividade entre a AL e a UE.

Se a importância das comunicações entre a UE e a AL é tão grande, por que o senhor acha que a indústria não se preocupou com elas? Por que os fornecedores não viram a oportunidade de mercado e de negócios nesta conexão? E por que o custo de sua implantação parece ser muito mais alto que o retorno sobre investimento?

Num mercado no qual os preços cobrados aos clientes são tão grandes se comparados com os custos reais, e no qual as infra-estruturas são propriedade dos consórcios nos quais cada fornecedor tem sua parte, existe pouco incentivo para fazer investimentos. A situação está mudando porque existem fornecedores que tem ficado à margem, que gostariam de ter uma maior participação no mercado, e podem conseguir isso apenas favorecendo a criação de novas infra-estruturas gerenciadas com princípios diferentes.

O senhor tem participado no desenvolvimento da RedCLARA e sua conexão (a conexão da América Latina) com a GÉANT (União Europeia) desde o primeiro momento ou inclusive antes. Em 2004 foi estabelecida a primeira conexão, no começo deste ano, a ligação de 622 Mbps foi dobrada e num período de tempo curto mudará para uma de 2,5 Gb. Esta melhoria da capacidade deve servir para aumentar o desenvolvimento da pesquisa entre a UE e a AL. Dado este cenário e da perspectiva de I+D, por que precisamos do novo cabo submarino? Por exemplo, dada a sua experiência no projeto EVALSO, o senhor diria que os astrônomos europeus e latino-americanos precisam do cabo? Quais outros precisam dele na comunidade de I + D?

Levando em consideração a taxa de crescimento da infra-estrutura da RedCLARA, a capacidade disponível no mercado atual para conectar a UE e a AL será sempre um ponto de estrangulamento. Ainda mais, assumir que toda a conectividade para a pesquisa fosse através dos Estados Unidos é estrategicamente e tecnicamente um grande erro.

Um novo cabo é uma oportunidade única para que a comunidade de pesquisa faça internacionalmente o que tem provado ser um ganho nacional e continental: ser o dono de – ou pelo menos ter acesso direto a – a infra-estrutura de comunicação básica, a fibra.

Na mesma linha da pergunta anterior e levando em conta seu conhecimento das redes nacionais e a comunidade de I+D europeias, por que a UE precisa de uma melhor conexão com a América Latina?

A UE, ou pelo menos uma parte dela, ainda não percebeu completamente que uma única e central rede global de pesquisa não pode durar muito tempo: tem que passar a ser multi-centrada. A colaboração entre a UE e a AL está sendo desenvolvida em um ritmo extremamente acelerado. Além disto, o patrimônio cultural e social que liga os países europeus latinos com a AL exige obrigações técnicas mais fortes.

Neste quadro, uma integração transparente dos serviços prestados, respectivamente, pelo GÉANT e a RedCLARA poderia ser considerado como o desenvolvimento natural das duas infra-estruturas: Isto requer a eliminação dos pontos de estrangulamento para o fluxo de dados entre a AL e a UE, e isto não pode ser conseguido simplesmente melhorando a conectividade entre a América Latina e a América do Norte.

Do ponto de vista político, por que os governos latino-americanos devem apoiar a RedCLARA e a Comissão Europeia continuar apoiando o desenvolvimento da rede avançada da América Latina?

Tem sido demonstrado historicamente, tanto na América do Norte quanto na Europa, que as redes de pesquisa não são um CUSTO para a sociedade, mas um INVESTIMENTO, e um que é muito bom. Para ser competitiva, a pesquisa precisa de comunicação, e a pesquisa cooperativa é o paradigma dos nossos tempos. A comunidade de pesquisa latino-americana, até agora tem obtido menos do que uma cota justa neste sentido. Isto não é devido a que os pesquisadores na América Latina sejam menos inovadores, ou porque os pesquisadores de outros continentes estejam mais bem preparados. É porque os custos de mobilidade são uma grande barreira: as redes de pesquisa são um modo (e, comparativamente, um que é barato) de superar esta desvantagem.

Qual seria o impacto social da criação de um novo cabo submarino para conectar a América Latina e a Europa?

É fato que uma grande parte dos dados do mundo são produzidos na UE, e é ainda mais certo se levarmos em conta todo os tipos de dados, não só científicos ou técnicos. Apesar de que esta situação está mudando rapidamente, tem que reconhecer que por algum tempo o custo do acesso aos dados da AL dependerá em grande medida dos custos da infra-estrutura intercontinental. Hoje, o custo para uma capacidade entre a América Latina e a América do Norte ou a Europa, em relação à mesma capacidade entre a Europa e a América do Norte, é maior num fator muito mais elevado do que 10. Reduzir este fator terá um impacto direto no custo dos serviços para os usuários da Internet em geral, pois no seu devido tempo irá chegar ao usuário final.

Na sua proposta, o ELLA se refere aos benefícios que uma nova infra-estrutura submarina de fibra óptica entre a UE e a AL poderia levar aos países dos litorais da África Ocidental. O senhor poderia explicar estes benefícios?

O ponto é puramente geográfico: Existem cerca de 7000 km do Brasil até a Península Ibérica e uns 4000 km do Brasil até a Angola. As Ilhas Canárias e Cabo Verde estão localizados exatamente nos caminhos destes futuros cabos. Um esforço coordenado daria lugar a: menores custos de infra-estrutura, a disponibilidade de rotas diretas, sem custo adicional, e menores custos de manutenção.

Do ponto de vista e levando em conta os atuais resultados do ELLA, o senhor acha que esse novo cabo submarino entre a UE e a AL vai ser estabelecido?

Sim, definitivamente.

O senhor ousaria dar uma data estimativa para isso?

Visando ser atraente para os fornecedores comerciais, o novo cabo deveria estar pronto para prestar o serviço antes de 2014 (Copa do Mundo no Brasil) ou, no máximo, para 2016 (Jogos Olímpicos no Brasil). Isto é tecnicamente viável. A verdadeira dificuldade é a arrecadação de fundos. Nós estamos trabalhando nisso.

Por favor, preencha as seguintes orações:

A América Latina precisa da nova conexão submarina à Europa, pois não pode depender apenas da conectividade para a América do Norte para o seu desenvolvimento.

A Europa poderia ganhar uma infra-estrutura de rede mais robusta e equilibrada mundialmente graças ao estabelecimento de um novo cabo submarino que una o continente com a América Latina.

O mercado privado deveria investir na criação de um novo cabo submarino entre a Europa e a América Latina porque é um investimento muito bom com um tempo de retorno muito atraente.

I + D poderá dar um grande passo à frente para a integração dos serviços da GÉANT e a RedCLARA graças ao novo cabo.

Sem o estabelecimento da conexão que o ELLA está promovendo ficaremos no século XX ao invés de avançar para o XXI.

Última atualização em Ter, 03 de Abril de 2012 02:58
 
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