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Ángel G. Muñoz S., OLE2: De como são utilizadas as e-tecnologias para a vigilância e a previsão de eventos meio-ambientais na América Latina PDF Imprimir E-mail
Escrito por María José López Pourailly   
Seg, 12 de Março de 2012 00:00
Em 2010, o Observatório Latino-americano de Eventos Extraordinários (OLE2), a partir de um evento em Quito, entrou em contato com a RedCLARA e, em pouco tempo, reconheceu a rede avançada latino-americana como parceiro fundamental. O que é o OLE2, de que modo e para quem utilizam sua conexão à RedCLARA, quais são os eventos extraordinários? Sobre isso trata esta entrevista com Ángel G. Muñoz S., Coordenador do Eixo Geociências do Centro de Modelagem Científica (CMC) da Universidade do Zulia, Venezuela.

 

Ángel Muñoz

O OLE2 nasceu em 2008, embora no início de 2007 começaram os esforços para sua implantação. Qual era a ideia original ou a necessidade que o impulsionava por trás da concepção de um observatório de eventos extraordinários para a nossa região?

Sugerimos o estabelecimento do Observatório visando oferecer aos organismos oficiais ferramentas com uma base científica sólida, propícias para a tomada de decisões e que pudessem gerar alertas precoces e potencializar o gerenciamento de risco. Tudo isto baseado na vigilância de diferentes variáveis ambientais, atmosféricas e oceanográficas. Ajudar quem realmente decide e projeta os planos ou estratégias diante de um evento ambiental que afeta a sociedade, não só negativamente, mas também positivamente, no sentido de que se há informação confiável sobre as próximas temperaturas ou precipitações num setor determinado, seria possível aproveitar isso economicamente direcionando atividades de produção adequadas para estes casos.

Uma coisa de que nós gostamos muito é a inclusão gradual de instituições como a Proteção Civil na Venezuela, que utiliza diariamente nossos produtos para oferecer respostas concretas para a população. Trata-se de um trabalho interdisciplinar no qual contamos com inúmeros especialistas em diversas áreas e cada um faz o seu trabalho, oferecendo um produto final que não poderia ser oferecido sem a infra-estrutura que todos nós fomos criando, e que chamamos de OLE2.

Como o senhor explicaria para uma pessoa que não conhece a sua área o que são os eventos extraordinários?

Nós chamamos de “evento extraordinário” qualquer fenômeno que estiver fora do normal, pois o “ordinário” é o comportamento “normal” das variáveis que nós estudamos. Nesse sentido, o Observatório Latino-Americano tem a ver, em princípio, com qualquer evento climático, meteorológico, hidrológico, ecológico ou sísmico fora do normal. No entanto, não nos limitamos apenas a eventos extremos, como tende a ser compreendido, mas a todo o espectro deles.

Qual a importância de observar os chamados eventos extraordinários?

Se nos mantivermos uma vigilância contínua de determinadas variáveis-chave, é possível oferecer algumas ferramentas que permitam estabelecer alertas precoces e políticas que ajudem a proteger vidas, infra-estrutura e inclusive a integridade psicológica da população. Receber informação confiável sobre eventos extraordinários do ponto de vista científico é importante para os organismos responsáveis pela proteção civil com o objetivo de tomar decisões oportunas (idem), evitar tragédias e inclusive, em certos casos, aproveitar economicamente as oportunidades disponíveis. A chave do OLE2 é seu trabalho constante, a partir dele vamos conhecendo o comportamento do clima e é possível promover a cultura do risco nos cidadãos.

De que modo afetam os eventos extraordinários a vida na América Latina?

Com mais de 577 milhões de habitantes, a América Latina é altamente suscetível diante de fenômenos meio-ambientais. Independentemente de credo, classe social, raça ou cor, todos estamos sujeitos em maior ou menor medida ao clima, por exemplo, na hora de nos vestirmos, nos alimentarmos ou nos locomovermos. Às vezes é tão sutil e óbvio que não percebemos sua importância. Outras vezes, em geral mais terríveis, a natureza nos lembra da sua influência contínua em nossas vidas por meio de deslizamentos, secas, alagamentos, furacões e sismos.

De que modo o OLE2 está utilizando a conexão dos países envolvidos na rede avancada RedCLARA?

O Observatório utiliza intensivamente a infra-estrutura fornecida  pelas RNIE em cada país para poder comunicar observações instrumentais, resultados de modelos e discutir estratégias, metodologias e produtos. Do compartilhamento de dados até a execução de modelos utilizando tecnologias Grid, o Observatório é beneficiado diariamente da rede avançada da RedCLARA.

Poderia ou pode operar o OLE2 – e ser efetivo – na Internet comercial?

Não é o ideal. Em alguns casos, como naquele da Bolívia, ainda temos problemas para poder integrá-los completamente em toda a infra-estrutura oferecida pelo Observatório em termos computacionais graças à RedCLARA, mas nós achamos o modo de que eles possam aproveitar por outros meios – não tão eficientes – nossos recursos.  Nosso campo de trabalho, a velocidade na qual comunicamos alertas precoces e dados faz a diferença entre salvar vidas ou não. Por isso que é tão importante contar com o apoio da RedCLARA em relação a isso.  

Qual a importância que o senhor atribui à RedCLARA ao desenvolvimento das atividades envolvidas no OLE2?

Os nossos trabalhos não seriam realizados tão eficientemente sem a RedCLARA. A chave do sucesso do Observatório, além das ciências envolvidas, está nas interconexões institucionais e de recurso humano que temos criado nestes cinco anos. Isto não tem preço, nem precedente em escala semelhante na região. Esta rede de colaboração é possível graças à sua infra-estrutura, e é o bem mais importante que nós possuímos. Além disso, o fato de poder contar quase instantaneamente com os dados diários dos diferentes serviços meteorológicos parceiros, e as saídas diárias dos modelos executados ao longo da América Latina, permite que o trabalho seja realmente efetivo e que possamos nos ajudar uns aos outros independentemente das distâncias físicas que nos separem.

Por que é importante manter a continuidade do OLE2?

Porque não é a mesma coisa estudar o clima de maneira isolada em casa país que estudá-lo de forma sistemática e colaborativa, especialmente considerando a escassez de recursos informáticos, instrumentais e humanos na região latino-americana. As características desta região são semelhantes em grande parte, por isso temos de estar juntos para nos apoiar em nossos conhecimentos e aproveitar as facilidades dadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Manter o contato, conhecer a realidade dos eventos extremos registrados nos países parceiros e a sua possível incidência nos outros, alimenta o nosso banco de dados, a nossa experiência e a capacidade de ação diante da ocorrência destes fenómenos.

Os governos da região deveriam apoiar o trabalho do OLE2? Por que?

Mas é claro. O nosso trabalho está voltado para que eles sejam os executores das medidas apropriadas que beneficiem toda a população. Nossas previsões meteorológicas oferecem tendências de precipitação e temperatura para as próximas 72 horas, alem de previsões climáticas sazonais (3-4 meses), índices de inundações, incêndios, previsões experimentais de ocorrência de dengue e malária, e previsão de eventos extremos. O Observatório fornece dados e sua respectiva análise, realizada pelos especialistas locais (e.g. os Serviços Meteorológicos Nacionais em cada país). Resta da parte dos governos estabelecer as ações pertinentes diante dos cenários possíveis

Conheça mais sobre o OLE2 em:

Última atualização em Ter, 03 de Abril de 2012 02:53
 
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