Luis Furlán: “Por meio da RedCLARA alguns cientistas conseguiram realizar pesquisas, de alto calibre, sem sair do país” |
Escrito por Tania Altamirano |
Seg, 20 de Maio de 2013 00:00 |
Conheça a voz do Presidente da Diretoria da Rede Avançada Guatemalteca para a Pesquisa e a Educação, e sua visão para RedCLARA e na colaboração. Leia este e outras entrevistas no livro “RedCLARA: Nome, voz e instrumento de colaboração na América Latina”.
O que vem à sua mente quando ouve um pesquisador falar sobre colaboração? O que identificaria como o mais importante das redes de pesquisa e educação? Como descreveria o papel da RedCLARA, tanto em nível regional quanto global? Qual tem sido para sua rede a importância central do projeto ALICE2? Por outro lado, também na infra-estrutura houve avanços para a RAGIE. Adquirimos um largo de banda internacional, varias ordens maiores do que tínhamos. E nos possibilitou a extensão ao interior do país, aproveitando a ligação Cidade da Guatemala-Tapachula, que faz parte do tronco da RedCLARA. Quão importante é para a RAGIE a colaboração com outras redes nacionais e regionais e de quais formas ela colabora globalmente? Em 2013, se tudo correr bem, a RAGIE terá a oportunidade de assumir um papel mais ativo, por meio de duas atividades: a. O projeto Mesoamérica em que desejamos integrar os sistemas de informação dos diferentes Centros Nacionais de Prevenção e Redução de Desastres do México, América Central, e alguns dos países da América do Sul. Este projeto também tem despertado o interesse de parte de outras iniciativas em outros lugares do mundo. b. Em julho de 2013, será realizado na Guatemala o Instituto Pan-Americano de Verão (PASI pela sua sigla em inglês). Este é um curso de duas semanas voltado a Doutorandos e Doutores recém-formados em diferentes disciplinas, e que versará sobre o assunto “Métodos en Descubrimiento Computacional para la Solución de Problemas Multidimensionales” (Métodos em Descoberta Computacional para a Solução de Problema Multidimensionais). Os participantes virão de todo o hemisfério ocidental e verão as últimas técnicas no uso de Computação de Alto Desempenho e de Redes Avançadas. Se a RedCLARA não tivesse existido, como o senhor acha que seria hoje o cenário da ciência, a pesquisa e a inovação em seu país? No entanto, não posso deixar esta pergunta em uma nota negativa. Por meio da RedCLARA alguns cientistas conseguiram realizar pesquisas, de alto calibre, sem sair do país. Além disso, ter esta ferramenta disponível está começando a influenciar no pensamento de nossos cientistas, que obtiveram pós-graduações no estrangeiro, para que eles voltem ao invés de ficar fora do país. São mudanças quase imperceptíveis, mas que vão na direção correta para um fortalecimento nacional da C+T+I. Poderia descrever sua visão das redes de pesquisa e educação no futuro? Minha visão para as redes avançadas do futuro é que o custo será completamente acessível para qualquer cientista/educador; e que o uso será ubíquo e tão transparente como o é hoje em dia o lápis... uma tecnologia que, no seu tempo, também causou uma revolução. De acordo com seu próprio critério, qual deveria ser o papel da RedCLARA nos próximos cinco anos? |
Última atualização em Ter, 26 de Março de 2013 15:59 |